domingo, 27 de fevereiro de 2011

A arquitetura moçárabe

A arquitetura moçárabe foi levada a cabo pelos moçárabes, povo cristão que vivia na Espanha muçulmana desde a invasão árabe (711) até finais do século XI, que mantiveram a sua personalidade diferenciada frente aos povos cristãos dos reinos do norte, os mesmos que foram emigrando em ondas sucessivas ou sendo incorporados pela Reconquista. Um exemplo desta arquitetura é a igreja de Bobastro, um templo rupestre que se encontra no lugar conhecido como Mesas de Villaverde, em Ardales (Província de Málaga), da qual apenas restam as ruínas. Outro edifício representante desta arquitetura é a Igreja de Santa María de Melque, situada nas proximidades de La Puebla de Montalbán (Toledo). Respeitante a este templo, não há certeza da sua filiação estilística, pois partilha traços visigodos com moçárabes, não sendo clara a sua datação. A Ermida de San Baudelio de Casillas representa uma tipologia inédita, incluindo na sua planta retangular uma tribuna sobre uma pequena sala hipostila, à maneira das mesquitas, sendo a sua cobertura sustentada por um único pilar central, em forma de palmeira. Tanto o mencionado pilar como os muros interiores estão abundantemente decorados com frescos, representando cenas de caça e animais exóticos. Pode-se estabelecer uma certa conexão tipológica como templo iniciático, já em época românica, com a Igreja de Santa María de Eunate e as outras construções templárias de planta dentralizada, como Torres del Río ou Vera Cruz de Segovia. Conforme mencionado, a identificação dos reinos cristãos no norte da península com os moçárabes é problemática.







CANTO GREGORIANO

O canto gregoriano é a mais antiga manifestação musical do Ocidente e tem suas raízes nos cantos das antigas sinagogas, desde os tempos de Jesus Cristo. Os primeiros cristãos e discípulos de Cristo foram judeus convertidos que, perseverantes na oração, continuaram a cantar os salmos e cânticos do Antigo Testamento como estavam acostumados, embora com outro sentido. à medida que os não judeus gregos e romanos foram também se tornando cristãos, elementos da música e da cultura greco-franco-romana foram sendo acrescentados às canções judaicas.



O período de formação do canto gregoriano vai dos séculos I ao VI, atingindo o seu auge nos séculos VII e VIII, quando foram feitas as mais lindas composições e, finalmente, nos séculos IX, X e XI, princípio da Idade Média; começa, então, sua decadência. Seu nome é uma homenagem ao papa Gregório Magno (540-604) que fez uma coletânea de peças, publicando-as em dois livros: o Antifonário, conjunto de melodias referentes às Horas Canônicas, e o Gradual Romano, contendo os cantos da Santa Missa. Ele também iniciou a "Schola Cantorum" que deu grande desenvolvimento ao canto gregoriano.




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ESCULTURA ROMANA! (Pequeno video)

ESCULTURA ROMANA

A escultura romana primitiva foi influenciada pelos etruscos e pelos gregos. Quando os romanos conquistaram a Grécia, trouxeram muitas estátuas gregas para Roma e encorajavam os artistas gregos a fazerem esculturas para os Romanos. Os retratos eram mais realistas que os dos gregos, principalmente no rosto. Os escultores romanos faziam uma cabeça e usavam o corpo de um deus esculpido por um grego, copiavam esculturas gregas e faziam as suas modificações.
Os romanos eram muito religiosos e muitos de relevos feitos em altares mostram cerimonias e histórias simbólicas.
Os Romanos interessavam-se muito em mostrar acontecimentos históricos, como se nota em suas colunas. As decorações nos ataúdes tinham muito do estilo grego, mas suas ideias sobre a morte eram romanas e mais tarde cristãs.
As estatuas eram de grandes dimensões, eram mandados esculpir pelos imperadores e nobres para perpetuarem a sua imagem. Eram obras muito reais, só atingido graças ao cuidado que colocavam na representação dos indivíduos: nos traços fisionómicos, no vestuário e nos penteados .



Ordens arquitetônicas da arquitetura romana

Na arquitectura romana ,também havia ordens arquitectónicas ,a primeira ordem romana se chama :Ordem Toscana ,ela tem as mesmas proporções e simplificações da Ordem Dórica. Esta coluna se dispõe de base e tem sete módulos de altura, seu fuste é liso ,não apresenta caneluras e o seu capitel é simples. A última ordem, se chama: Ordem Compósita ,ela foi desenvolvida a partir dos desenhos das ordens Jônica e Coríntia .Até ao período do Renascimento ,esta ordem foi considerada uma versão tardia da Ordem Coríntia. É um estilo misto que se inserem no capitel as volutas da Ordem Jónica, e as folhas de acanto da Ordem Coríntia .Esta coluna tem dez módulos de altura.
Aqui está algumas imagens das ordens arquitectónicas romanas:


A Escultura Romana

Discute-se muito se existe ou não um estilo romano. A dúvida provém do fato de que os romanos não criaram um estilo próprio; na verdade, a arquitectura da Roma Antiga é formada por um conjunto de elementos gregos e etruscos. O plano do templo é herdado dos etruscos. Quanto à ornamentação, é grega, sendo coríntia a ordem preferida. Ou se mandavam trazer da Grécia esculturas, colunas e objectos de todo tipo, ou se fazia cópias dos originais nas oficinas da cidade. O espírito romano, mais prático e menos lírico, não demorou muito a oferecer sua própria versão do estilo. Da fusão dessas tendências é que se formou o chamado "estilo romano".
Embora não haja dúvida de que as obras arquitectónicas romanas tenham resultado da aplicação das proporções gregas à arquitectura de abóbadas dos etruscos, também é certo que lhes falta um carácter totalmente próprio, um selo que as distinga.
Para começar, a partir do século II a.C., os arquitectos da antiga Roma dispunham de dois novos materiais de construção. Um deles, o opus cementicium - uma espécie de concreto armado -, era material praticamente indestrutível. Do outro lado estava o opus latericium, o ladrilho, que permitia uma grande versatilidade. Combinado com o primeiro material, ele oferecia a possibilidade de se construírem abóbadas de enormes dimensões e, apesar disso, muito leves.
Desde a instauração do império, no século I a.C., a arte foi utilizada em Roma como demonstração de grandeza. Não apenas mudou totalmente a imagem da capital como também a do resto das cidades do império. Palácios, casas de veraneio, arcos de triunfo, colunas com estelas comemorativas, alamedas, aquedutos, estátuas, templos, termas e teatros foram erguidos ao longo e ao largo dos vastos e variados domínios do império romano.
Os romanos também modificaram a linguagem arquitectónica que haviam recebido dos gregos, uma vez que acrescentaram aos estilos herdados (dórico, jónico e coríntio) duas novas formas de construção: os estilos toscano e composto.
A evolução da arquitectura romana reflecte-se fundamentalmente em dois âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos) apresentavam dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades.
A plebe vivia em construções de insulae, muito parecidos com nossos atuais edifícios, com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XX.
A engenharia civil romana merece um parágrafo à parte. Além de construir caminhos que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejectos das casas.



Pintura romana!

Esta tinha uma variedade de temas como cenas domésticas, retratos, animais e cenas da vida quotidiana. A maior inovação da pintura romana, comparada com a grega, foi o desenvolvimento das paisagens, incorporando técnicas de perspectiva e profundidade. Outro género muito explorado foi o das pinturas triunfais onde se descreviam entradas triunfais após vitórias militares, representando episódios das batalhas e das cidades e regiões conquistadas.